Audio eLesson_2014-0519
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Vamos continuar com o que descobrimos sobre a lei da energia nas ultimas lições. Existem duas direções para a energia fluir: a contração de energia que se move em direção do equilíbrio, e a expansão de energia que se move em direção do crescimento. A energia pulsa entre essas duas direções. Precisamos entender como a energia flui através do corpo e da mente durante a contração e a expansão para que possamos usa-la efetivamente.
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Conforme vamos desenvolvendo uma consciência corporal, notamos limitações na qualidade de como a usamos. Percebemos a respiração supérflua, tensão excessiva, desvios do olhar rápidos e postura inapropriada. Sem consciência, a energia flui por um corpo desalinhado tåo bem quanto lhe for possível. Com esta consciência podemos praticar usar o corpo com qualidade. Tornamos a respiração mais profunda e mais regular. Melhoramos o foco da vista ao aumentar a quantidade de tempo que mantemos contato visual com os objetos. Relaxamos a tensão e alinhamos o corpo com a gravidade ao manter uma postura adequada.
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Da mesma forma, ao desenvolver a consciência mental, notamos o pensamento habitual e limitações da qualidade de nosso processo de pensamento. Sem consciência, a energia flui por meio das conexões sinópticas no cérebro criadas pelo pensamento habitual. Nosso processo de pensamento esta limitado com truques que a mente criou para permanecer em sua zona de conforto. Desta consciência podemos praticar usar a mente com qualidade. Decidimos quando pensar e quando simplesmente observar. Quando decidimos pensar, pensamos intencionalmente. Quando notamos que estamos perdidos no pensamento habitual, redirecionamos nossa atenção para o corpo ou para o pensamento intencional. Estes processos de pratica melhoram a qualidade de como usamos o corpo para tomar ação, e como usamos a mente para pensar e observar. Os ciclos de contração e expansão estão refletidos nos ciclos de movimento e parada em uma escalada. Uma escalada começa no chão e termina no topo. Ela nos da uma metáfora para entender a natureza cíclica da energia.
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Quando paramos, descansamos e pensamos. Devemos permitir que a energia se mova em direção a um estado de baixa energia, para que possamos recupera-la. Fazemos isto relaxando na posição. Relaxamos nossa pegada, abaixamos os calcanhares, respiramos, balançamos nossos braços, etc. Este também é um momento para pensar. Usamos a energia para pensar intencionalmente. Fazemos isto focando nossa atenção em coletar informação relevante: o final do risco, a conseqüência e nosso plano de escalada. O plano de escalada consiste em encontrar o caminho de menor resistência desde nossa parada até o final do risco. Finalmente, pensamos sobre o risco, se ele é apropriado, e tomamos uma decisão. Isto é pensar intencionalmente, o que usa apenas a quantidade necessária para uma preparação efetiva.
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Quando nos movemos, estamos colocando nosso plano em ação com o corpo e deixamos a mente observar sem pensar. Como já identificamos o fim do risco, tomamos a ação ao longo do caminho caminho de menor resistência para esse fim. Focamos nossa atenção em respirar continuamente para processar o estresse, em mover continuamente para criar um ritmo, manter-se o mais relaxado possível para alinhar-se com a gravidade, e manter contato visual em agarras de pé e de mão para manter a atenção no momento. Fazer isso usa apenas a quantidade de energia necessária para tomar ação efetiva.
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Estamos sempre entre ciclos de contração e expansão, de movimento e de parada, como dita o ritmo da escalada. Alguns ciclos de contrações serão mais longos que outros, disponibilizando mais tempo para descansar, recuperar energia e pensar intencionalmente. Alguns ciclos de expansão serão mais longos que outros, baseado em onde estão os pontos de descanso e quanta energia devemos utilizar para a ação.
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O que é importante para o uso efetivo da energia, e para que ela possa fluir pelo caminho de menos resistência, é comprometer-se com a contração ou a expansão. Se a energia esta dividida entre as duas, ela tentara mover-se em ambas as direções: em direção a um estado de energia baixa e um estado de energia alta. Como ela não pode mover-se em duas direções ela ficará congelada entre as duas. A energia pulsa de forma efetiva entre a contração e a expansão quando está comprometida com uma direção ou outra. Somos todos diferentes na freqüência dessa pulsação baseado no nível de nossas habilidades e na quantidade de estresse no risco que estamos tomando. Conforme vamos ganhando consciência de nossa própria freqüência, podemos usa-la como for preciso, entrando na situação de forma efetiva. Nós pulsamos entre a expansão para aprender e grascer, e contraímos para descansar e consolidar nosso aprendizado.
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